Atrações camaçarienses abrilhantaram o segundo dia do Palco da Diversidade, no Festival de Arembepe
No penúltimo dia do evento, grupos e artistas se revezaram para fazer a alegria de adultos e crianças que escolheram o espaço dedicado aos artistas da terra, para se divertir
Por: RedaçãoFonte: Ascom/PMC
31/03/2025 às 15h36
divulgação
A Praça Tia Deja (antiga Praça dos Coqueiros) recebeu, neste domingo (30), as atrações do segundo dia de programação do Palco da Diversidade, dentro do Festival de Arembepe 2025. No penúltimo dia do evento, grupos e artistas se revezaram para fazer a alegria de adultos e crianças que escolheram o espaço dedicado aos artistas da terra, para se divertir.
A tarde foi aberta com a apresentação do Samba Chula Filhos de Oyò. Há 13 anos na estrada, o grupo que leva a bandeira do samba raiz para o Brasil e o mundo, tem Camaçari como berço. Para Mestre Plínio que, ao lado da Mestra Jane, lidera a formação, essa expressão cultural é pura mágica em sua vida. “A chula é uma forma de transmissão muito forte. Por meio da oralidade, ela conta história, verdades, conta a vida, e conta a mentira também, né? E, para além do verbo, tem o instrumental. A viola de machete, coisa ancestral que chegou nos tempos da colonização, faz da chula essa junção de elementos que é inexplicável. Ela veio pra mim, eu aceitei, e é nela que vou morrer”, pressagiou, emocionado. Esta é a primeira vez que o Mestre participa da grade de atrações do Festival.
Grupo Pé de Lata. Divulgação
Enquanto o grupo de chula se apresentava, a idosa Gisélia Dantas, que há mais de 25 anos deixa o bairro do Rio Vermelho, em Salvador, para se conectar com a alegria do Festival de Arembepe, curtia o som, da varanda de casa, com familiares e amigos. “Esse grupo [Samba Chula Filhos de Oyò] é maravilhoso! Dá pra gente cair pra dentro, sambando com o coração” disse, afirmando que a Lavagem, que abriu o Festival no sábado (29), também foi bastante animada. A soteropolitana, também, aprovou as atrações que passaram pelo Palco da Diversidade, no dia anterior. “Todas maravilhosas”, disse.
Por volta das 16h, o grupo infantil Pé de Lata, entrou em cena fazendo a alegria de adultos e crianças. Ao lado dos bisnetos, Nicolas e Caio, a idosa Ana Rosa Martins, 69 anos se divertiu e elogiou a atração. “Pra mim está muito maravilhoso! Não esperava encontrar essa banda tão boa. O Festival está lindo, e essa edição, realmente, superou todas as outras", opinou.
Segundo Adriana Almeida, uma das vocalistas do Pé de Lata, o grupo nasceu com o propósito de estimular a interação em família. “A gente veio com esse intuito, de fazer um momento de confraternização entre as famílias. Então, a mãe, o pai, os avós, os tios, todo mundo se diverte com a criança. Para o Grupo Pé de Lata, que é uma banda camaçariense, é sempre um orgulho tocar na nossa cidade, para os amigos, familiares, e destacar a importância de uma programação infantil dentro dos eventos, das festividades, das manifestações da cidade”, reconheceu a artista.
A programação do dia, ainda contou com os shows das bandas A Poderosa e Chegue Mais, com participação especial de Nilson Santos. Os artistas Petty e Valzzito, foram as últimas atrações da noite.
Durante os três dias de festival, passarão pelo Palco da Diversidade, cerca de 18 atrações, além das participações especiais de artistas. O tradicional Baile dos Coroas fecha a programação da festa na segunda-feira (31/3), com a animação da velha guarda. Por lá passarão nomes como Fernandão, Silva Filho - O Gigante da Seresta, o irreverente Brazilian Boys, e a banda Violão de Ouro. Tudo isso, a partir das 18h, na Praça Tia Deja.
Confira abaixo a programação de segunda (31), no Palco da Diversidade:
SEGUNDA-FEIRA (31) 18h - Fernandão 19h30 - Silva Filho - O Gigante da Seresta 21h - Brazilian Boys 22h30 - Violão de Ouro
* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.